sexta-feira, 28 de novembro de 2008
Bons exemplos
Maculados como pessoas distantes da população, os juízes, em alguns casos, conseguem se desfazer desse rótulo. É isso que vem conseguindo o juiz Gerivaldo Alves Neiva, na cidade de Conceição de Coité (BA), de apenas 58 mil habitantes. Respondendo pelas varas criminal, cível e eleitoral no município, Neiva descobriu como humanizar a figura do juiz e aproximar a população do Judiciário. Com linguagem informal e sentenças simples e diretas, o juiz Gerivaldo fez o inesperado acontecer: em Coité, a população discute sobre suas sentenças nas ruas com conhecimento de causa.
O objetivo de Gerivaldo Neiva, além de exercer uma Justiça plena e efetiva, como ele diz, é fazer com que a cidade trave diálogos para discutir um pouco mais sobre o assunto. A estratégia do juiz é simples como suas decisões. Ele conta que escreve suas sentenças pensando numa pessoa que não entende nada de Direito, e ainda disponibiliza seu email e o endereço do blog para receber críticas. Para dá um exemplo, houve o caso de um marceneiro na cidade que comprou um celular e o aparelho quebrou com dois meses de uso. A sentença de Neiva foi clara, mandou a loja devolver a "Seu Gregório" o dinheiro usado para comprar o celular e a Siemens enviar ao marceneiro um novo aparelho, "para que ele não se desanime com as facilidades dos tempos modernos".
No Ceará, além de humanizar a figura do juiz e esclarecer a população, a juíza Luciana Teixeira de Souza, da 29ª zona eleitoral, em Limoeiro do Norte, também tem ajudado na conscientização sobre a importância do voto de eleitores e eleitoras no município. No último pleito eleitoral, a juíza criou a campanha "Esta família não vende votos". A ação consistiu em visitar os eleitores e eleitoras, de casa em casa, orientando para que não vendessem seus votos. A campanha também realizou palestras e reuniões nas comunidades, com a participação do promotor, de pessoas da sociedade civil e de servidores do próprio cartório eleitoral. O trabalho deu tão certo que provocou um telefonema do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Carlos Ayres Britto, para parabenizá-la.
Outra ação de iniciativa da sociedade que tem rendido bons resultados é o trabalho desenvolvido pela Associação dos Amigos de Januária (Asajan), em Minas Gerais. No município, há quatro anos foi fundada a Associação com o intuito de combater a corrupção. Criada por um grupo de moradores, a entidade atua hoje na fiscalização, investigação e apuração de denúncias de corrupção, em muitos casos como parceira dos órgãos governamentais encarregados de coibir essas irregularidades: Câmara Municipal, Ministério Público e Polícia Federal. De acordo com dados da Asajan, até hoje, todas as denúncias formuladas pela entidade foram confirmadas após apuradas pelos órgãos competentes.
Na mesma linha, a Amarribo (Amigos Associados de Ribeirão Bonito-SP) tem surpreendido com o trabalho de controle social. A Associação sem fins lucrativos, criada em 1999 por um grupo de pessoas naturais de Ribeirão Bonito, atua no acompanhamento da gestão dos bens públicos no município e no combate à corrupção, entre outras ações.
Na última eleição, a Amarribo promoveu ações em apoio à Campanha Ficha Limpa do MCCE, coletando assinaturas para o Projeto de Lei de iniciativa popular sobre a vida pregressa dos candidatos. Além disso, a Associação orienta a população sobre como identificar, colher provas e denunciar a corrupção, esclarecendo sobre o tema e incentivando a participação da sociedade.
Fontes: Assessoria de Comunicação SE-MCCE, Jornal Folha do Norte, Revista Consultor Jurídico, site AVOL e site Amarribo.
quinta-feira, 6 de novembro de 2008
INDAGAÇÕES SOBRE A MOROSIDADE DA JUSTIÇA
Recentemente o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão responsável por controlar o cumprimento dos deveres funcionais dos juízes e tribunais, na tentativa de fiscalizar e forçar o Poder Judiciário a cumprir os princípios da razoável duração e da celeridade processual, lançou o Sistema Justiça Aberta. O programa reúne dados estatísticos sobre o Judiciário em suas mais diversas vertentes (Justiça Federal, Militar, Eleitoral, Trabalhista e dos Estados). O sistema trás dados “sobre a produção de juízes (como processos distribuídos, decisões, despachos e audiências), além de dados sobre a população carcerária e sobre cartório”, e pode ser acessado por qualquer cidadão pelo site do CNJ (www.cnj.gov.br). As informações iniciais foram alarmantes em apontar a morosidade nos trâmites processuais em diversas partes do país.
A celeridade e a razoável duração do processo só passaram a integrar expressamente o texto constitucional brasileiro, como direito fundamental, em dezembro de 2004, entretanto, tal orientação há muito é apresentada nas convenções internacionais de direitos humanos, sem falarmos que inegavelmente trata-se de um princípio subjetivo derivado da Máxima da Dignidade da Pessoa Humana.
Feitas estas duas colocações, passamos a questionar: se a razoável duração do processo é um direito fundamental que deve ser cumprido pelo Poder Judiciário, e, como pode ser comprovado factualmente pelos dados da Justiça Aberta, o Poder Judiciário não vem fazendo cumprir esse direito, quem poderá fazer cumprir os demais direitos fundamentais? Quem poderá impor a aplicação do Direito à Saúde, à Educação, ao Meio Ambiente sadio,...?
O presidente do CNJ, Min. Gilmar Mendes, entende que o tema pode ajudar a combater a morosidade, mas, ainda segundo o presidente, a “morosidade não decorre apenas do mau funcionamento da máquina judiciária”. É bem verdade que não podemos culpar apenas um lado, a legislação processual, a sociedade brasileira que, hoje mais do que nunca, busca saída para os seus conflitos junto ao Judiciário, dentre outros fatores, contribuem para o emperramento dos processos, contudo o problema é maior, é conjuntural, a desproporcionalidade entre o número de juízes e a efetiva demanda judicial é imensa, são de 43 milhões o número de processos que aguardam julgamento em todo país, segundo dados do Conselho Nacional de Justiça em fevereiro deste ano, note-se bem, aguardam julgamento, ou seja, já percorreram todo o trâmite legal e só aguardam uma solução. “É como se 1/5 da população brasileira estivesse na fila esperando uma decisão judicial” escreve o juiz federal Alexandre Vidigal de Oliveira.
Chega o momento de o Judiciário se preparar para atender esta “explosão de litigiosidade”, não se pode mais conceber o magistrado que não produza, que não se debruce sobre os feitos, que trabalhe parcialmente, que ignore os prazos, que não se dedique a sua função de julgador com afinco e faça valer este título.
Como o problema a que nos foi proposto falar é bem maior que este pequeno espaço de folha, concluímos, sem mais delongas, com as palavras do Juiz do Trabalho José Ernesto Manzi: “A sociedade anseia por um Judiciário que atenda a seus reclamos de forma célere. A justiça deve ser cega, mas não pode mais ser surda, nem manca, pois com as três incapacidades terá que ser amparada, e não amparar (que é sua função)”.
T. A. Rodriguez & C. Diaz Jr. – Acadêmicos de Direito/UFMA
segunda-feira, 6 de outubro de 2008
SER CIDADÃO, SER CIDADÃ... O QUE ISSO SIGNIFICA?
Analisando estas afirmações que contêm tão fortes significados, ficamos a nos questionar: por que não percebemos isso na realidade? Por que uns (pouquíssimos) têm só direitos e não cumprem os deveres, e outros tantos (a grandessíssima maioria) arcam com todos os deveres e recebem tão pouco os direitos? (São direitos sociais: a educação, a saúde, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados – Título II, Capítulo II, CF). Por que, ao analisar o contexto político–social em que estamos inseridos, temos a sensação de engodo, enganação... sentimento de desamparo, medo, angústia...? Nos sentimos órfãos. Abandonados por aqueles que deveriam atender e/ou zelar pelo atendimento aos direitos fundamentais de todos brasileiros, brasileiras.
Ser cidadão, cidadã, em nosso País, é mais um chavão satírico que uma realidade cívico-político-social. Basta assistir um telejornal diário que temos essa realidade estampada. É tanta falcatrua, tanto desrespeito! (violência, de todos os lados, até de policiais; péssimo atendimento na saúde, pessoas morrendo sem atendimento dentro dos hospitais...). E é tão real, tão cruel, que nos embotamos. Construímos um sentimento de “deixa pra lá, não é da minha conta, não posso fazer nada...”.
E então, questionamos algo fundamental: onde estão nossos representantes eleitos com nosso tão estimado 'dever' de votar? Eles, que em período de campanhas eleitorais nos visitam, nos abraçam, sabem nossos nomes, lembram de cada bairro, sabem as soluções e as aclamam “aos quatro ventos” para todos os problemas!?!
Bom, cidadão e cidadã imperatrizense! Estamos vivendo esse período. Estamos com os candidatos a prefeito e a vereadores bem pertinho de nós. E segundo a Justiça Eleitoral, estes são hoje os cargos mais importantes no cenário político brasileiro. Pois é aqui, no município que são tomadas as decisões fundamentais quanto à aplicabilidade dos recursos públicos – Lei da Municipalização. É para cada município que vêm os recursos para serem usados na educação, na saúde, na segurança... .
Então, está na hora de agirmos! Vamos vencer a apatia, e buscar o real conhecimento de cada candidato que aí está se colocando à disposição de cada um(a) de nós! Não é possível conhecer todos? Concentremos forças nos candidatos a prefeito e procuremos acompanhar os candidatos(as) a vereador(a) de nossa regional (bairro e proximidades). Conheçamos a Lei 9840 (Lei Contra a Corrupção Eleitoral) e combatamos os atos de corrupção que, por ventura, viermos a presenciar ou saber, mesmo que por terceiros! DENUNCIEMOS! Precisamos urgentemente modificar nosso cenário político–social. E nós podemos.
LEMBRE! O mundo, nosso País, Estado, Imperatriz... não são assim (mergulhados nesse estado calamitoso). Estão assim. Como nos diz o educador Paulo Freire. “O cenário social, seja ele qual for, é obra da ação humana.” Então... VAMOS dar um BASTA! Junte-se a outras pessoas que, como você, já não agüentam ficar caladas! O COMITÊ DA CIDADANIA DE IMPERATRIZ lhe convida para agir! Faça parte de um núcleo 9840 em sua igreja, sua comunidade, e acompanhe o processo eleitoral com um conhecimento dos bastidores da justiça eleitoral. Assim poderemos escolher nossos candidatos com maior segurança e permitir que sejam eleitos aqueles que sejam GENTE como a gente. Sim, ELES existem, e como pérolas estão mergulhados nesse “mar” político-partidário feioso que aí está. É nossa função de ELEITOR, ELEITORA consciente, verdadeiro(a) cidadão(ã) encontrar essas jóias. VAMOS LÁ!!! “O CAMINHO É PEDREGOSO...MAS NÓS PODEMOS ENCONTRAR UM JEITO NOVO DE CAMINHAR”.
Ivetilde N. Delgado Mota
quinta-feira, 18 de setembro de 2008
Mobilização Nacional da Campanha Ficha Limpa






quinta-feira, 14 de agosto de 2008
SEMINÁRIO SOBRE O COMBATE À CORRUPÇÃO ELEITORAL 2008
O seminário foi promovido pela Cáritas do Regional Nordeste V da CNBB, pela AMPEM - Associação do Ministério Público do Estado do Maranhão e pelo Comitê da Cidadania de Imperatriz, com o objetivo de capacitar multiplicadores para a formação dos Comitês 9840, que fiscalizarão o pleito eleitoral de 2008.
Veja algumas fotos do evento:


Inscrições para o Seminário



Professor Zé Geraldo, da Academia Imperatrizense de Letras,
Promotor de Justiça Giovanni Pappini, Pe. Agenor Mendonça, SCJ

Almoço durante o Seminário Regional de Combate à Corrupção Eleitoral
quarta-feira, 16 de julho de 2008
R$ 16.667.815,50 repassados para Imperatriz em maio
A Prefeitura de Imperatriz recebeu, apenas no mês de maio, R$ 16.667.815,50 de repasses do Governo Federal. Confira a tabela abaixo:
Programas | Valor em R$ |
FPM – Fundo de Participação dos Municípios | 3.032.811,80 |
FEP – Fundo Especial do Petróleo | 58.012,23 |
ICMS – Desoneração Exportação / Lei 87/96 | 29.714,04 |
ITR – Imposto Territorial Rural | 334,13 |
SIM – Imposto “Simples” | 423,61 |
CFM – Departamento Nac. de Produção Mineral | 193,17 |
FUS – Fundo Único de Saúde | 737.101,34 |
FEX – Aux. Fin. Fomento à Exportação | - |
CID – Contrib. Interv. Domínio Econ. | - |
FUNDEB – Fundo de Manut. Des. Ensino Básico e Valoriz. Dos Profissionais da Educação | 3.956.257,78 |
SNA – “Simples” Nacional | 81.239,86 |
Sub-total | 77.896.087,96 |
| |
PNAC – Prog. Nac. Alimentação Escolar p/ Creche | 31.759,20 |
PNE – Prog. Nac. Aliment. Esc. Ens. Fundamental | 402.058,80 |
PNAP – Prog. Nac. Aliment. Escolar da Pré-Escola | 75.279,60 |
PNAQ – Prog. Nac. Aliment. Quilombolas | 3.537,60 |
PNATE – Prog. Nac. Transporte Escolar – E.F. | 8.684,52 |
PTAINCLUSÃO – Impl. Proj. Qualif. Profissional | 56.034,00 |
QUOTA – Quota Estadual/Municipal | 290.132,75 |
Sub-total | 867.486,47 |
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Progr. Assistência Farmacêutica Básica | 78.456,58 |
Programa Farmácia Popular do Brasil | 10.000,00 |
FAEC – Atend./Acomp. Reab. Física, Mental, Visual e Múltiplas Deficiências | 126.448,00 |
FAEC – Atend./Acompanhamento Psicossocial | 274.289,15 |
FAEC – Coleta de Material | 397,50 |
FAEC – Coleta/Exame Anátomo-Patológico Colo Uterino | 27.230,58 |
FAEC – Diagnóstico Laboratório Clínico | 1.218,00 |
FAEC – Diag. Otorrinolarigonlogia/ Fonoaudiologia | 119.104,63 |
FAEC – Nefrologia | 344.798,31 |
FAEC – Tratamento de queimados | 7.135,70 |
Centros de Especialidades Odontológicas | 17.600,00 |
Serviços de Atendimento Móvel às Urgências – SAMU 192 (Mac) | 84.000,00 |
Teto Municipal de Média e Alta Complexidade Ambulatorial e Hospitalar | 5.942.287,22 |
PAB Fixo | 290.751,25 |
Programa Agentes Comunitários de Saúde | 189.924,00 |
Programa de Saúde Bucal | 34.850,00 |
Programa Saúde da Família | 213.300,00 |
Incentivo no Âmbito do Programa Nacional de HIV AIDS e outas DSTs | 30.605,73 |
Teto Finan. Vigilância de Saúde – (adicional) | 11.051,67 |
Teto Finan. Vigilância de Saúde – (Ex-Tfecd) | 77.896,17 |
Ações Básicas de Vigilância Sanitária | 7.025,74 |
Piso Estrat. – Gerenciamento de Risco de Vs | 4.450,20 |
Piso Estrat. – Gerenciamento de Risco de Vs – Produtos/Serviços | 11.420,64 |
Sub-total | 7.904.241,07 |
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Total de repasses em maio | 16.667.815,50 |
Repasses em abril | 12.375.201,17 |
Repasses em março | 10.652.390,02 |
Repasses em fevereiro | 10.856.935,70 |
Repasses em janeiro | 8.12.771,48 |
Total de Repasses em 2008 | 58.655.113,87 |
Repasses no ano de 2007 | 121.198.576,41 |
Repasses no ano de 2006 | 102.662.786,57 |
Repasses no ano de 2005 | 94.702.768,80 |
Fonte: www.fns.saude.gov.br; www13.bb.com.br; www.fnde.gov.br.
Entidade: Prefeitura Municipal de Imperatriz. CNPJ: 06.158.455/0001-16
São R$ 58.655.113,87 até maio de 2008. Somando-se esse total ao recebido nos anos de 2005, 2006 e 2007 chega-se ao montante de R$ 377.219.245,65, nos últimos 3 anos e 5 meses.
Some-se ainda a este montante o que o município arrecada com os impostos municipais, tais como TIP - Taxa de Iluminação Pública, IPTU - Imposto Territorial Urbano, ISQN - Imposto Sobre Serviços de Quaisquer Natureza, ITBI - Imposto Sobre Transferência de Bens Imóveis, IPVA - Imposto Sobre Veículos Automotivos, Alvarás de Funcionamento e outros, além dos recursos oriundos de convênios e de emendas parlamentares e dos recursos do PAC - Programa de Aceleração do Crescimento.
Com esse dinheiro bem aplicado, teríamos educação, saúde e infra-estrutura de qualidade.
É dinheiro que dá para transformar a nossa cidade, verdadeiramente, na Imperatriz do Maranhão do Sul.
IMPERATRIZ: 156 ANOS DE HISTÓRIA

Há 156 anos, singrando pelas águas do Tocantins, aportava nestas terras Frei Manuel Procópio do Imaculado Coração de Maria, da Ordem Carmelita, trazendo consigo a pequena imagem de Santa Teresa D'Ávila.
Estabelecendo-se na ribeira do caudaloso rio, o frade iniciou o pequeno povoado que, tempos depois, tornar-se-ia o grande pólo de desenvolvimento da região e uma das mais promissoras cidades do país.
Parabéns Imperatriz!
O Comitê da Cidadania deseja que os próximos anos tragam mais Justiça, mais Igualdade, mais Paz e Desenvolvimento Sustentável!
quinta-feira, 26 de junho de 2008
O Brasil, o Maranhão, Imperatriz precisam de políticos
MCCE lança Projeto de Lei de Iniciativa Popular
A coleta de assinaturas deve ser realizada unicamente por meio do modelo de formulário disponível neste site*, pois assim será possível comprovar que as assinaturas se referem a este projeto de lei. As assinaturas já coletadas devem ser enviadas à Secretaria Executiva do Comitê Nacional do MCCE a fim de serem anexadas ao projeto de lei final.
Essa conquista foi muito importante, mas precisamos ir além!
Muitos políticos foram condenados em primeira instância ou respondem a denúncias recebidas por tribunais em virtude de fatos gravíssimos, como homicídio, tráfico de drogas, violência sexual, desvios de recursos públicos etc. Isso não impede, pela legislação atual, que eles sejam candidatos. Hoje, só os que já foram condenados em definitivo ficam impedidos de participar das eleições como candidatos, o que é muito pouco, pois os processos penais duram muitos anos para chegar ao fim.
Além do mais, todos sabemos que muitos só se candidatam em busca da obtenção do foro privilegiado, que os colocam praticamente “a salvo” de qualquer condenação. Neste projeto, não pretendemos antecipar a culpa de quem ainda pode recorrer a outras instâncias. O que pretendemos é que os mesmos tenham sua candidatura impedida provisoriamente. Trata-se apenas de adotar uma postura preventiva, pois os interesses públicos devem prevalecer sobre os interesses particulares de possíveis praticantes de graves atos contrários à lei. O projeto também impede a candidatura daqueles que renunciam a seus mandatos a fim de escapar de possíveis punições.
Pelo texto deste projeto de lei de iniciativa popular, serão ampliados os atuais prazos de inelegibilidades previstos na lei. Além disso, foram adotadas medidas para agilizar o andamento dos processos na Justiça Eleitoral.
Comitê da Cidadania INFORMA
sábado, 21 de junho de 2008
Eleita a nova diretoria do Comitê da Cidadania de Imperatriz
O QUE É O COMITÊ DA CIDADANIA? QUAIS SEUS OBJETIVOS?
Objetivo Geral
- promover a justiça social, através do pleno exercício da cidadania.
- Fomentar a formação e o exercício da cidadania através de fóruns, seminários, cursos, debates e outros meios;
- Propor aos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário e ao Ministério Público projetos e ações de promoção da cidadania e efetivação dos direitos humanos;
- Acompanhar e fiscalizar as ações dos Poderes Executivo, Legislativo, Judiciário e do Ministério Público;
- Ser e criar espaços de debates e discussões em praças públicas, escolas, universidades, bairros, igrejas, etc., direcionados à capacitação de agentes promotores da Vida;
- Denunciar a malversação de recursos e bens públicos, o nepotismo, a morosidade do poder público na implementação das ações de interesse público, a corrupção eleitoral e administrativa, entre outras práticas nocivas;
- Estabelecer parcerias com entidades municipais, estaduais, nacionais e internacionais afins;
- Suscitar a participação cidadã na fiscalização da gestão pública, dos processos de aprovação dos projetos de lei e de definição das políticas públicas pelo Legislativo e Executivo municipais;
- Apoiar a criação Comitês 9840 nos bairros, igrejas, etc.;
- Elaborar um Jornal para registrar, divulgar e dar transparência às ações do Comitê.
QUEM SÃO OS MEMBROS DO COMITÊ? QUAIS AS AÇÕES DO COMITÊ?